Antibioticoprofilaxia cirúrgica

Diretrizes:

  • Infecção de sítio cirúrgico continua sendo uma das causas mais comuns de complicações cirúrgicas
  • A oportunidade de administrar Antibioticoprofilaxia é amplamente reconhecida por reduzir as infecções pós cirúrgicas.
  • O uso prolongado de antibióticos ou uso inadequado de antibióticos de amplo aspecto pode colocar os pacientes em risco adicional devido ao desenvolvimento de cepas resistentes aos antibióticos.
  • O Hospital Santa Marta dispõe de um protocolo (elaborado com o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar) para administrar agentes antimicrobianos com fins profiláticos até 60 minutos antes de incisão cirúrgica.
  • A administração de antibióticos profiláticos deve ser interrompida 24 horas após o procedimento cirúrgico.

 

Higiene das mãos

Diretrizes:

  • Deve estar localizado o mais próximo possível (conforme permitam os recursos) de onde ocorre o contato com o paciente. As diretrizes da Organização Mundial de Saúde sobre higiene das mãos exigem que o álcool gel esteja em até um metro de distância de onde o atendimento está sendo prestado.
  • Em organizações de saúde, há um apoio cada vez maior à proposta de colocar álcool gel na beira do leito, para servir como lembrete aos colaboradores. Os prestadores de serviços também podem levar consigo álcool gel.

 

Conformidade com as práticas de higiene das mãos

Diretrizes:

  • A higiene das mãos é considerada a maneira mais importante de reduzir infecções associadas ao atendimento de saúde.
  • A medição da conformidade com as práticas de higiene das mãos permite que as organizações melhorem o treinamento sobre higiene das mãos, avaliem as instalações, determinem o padrão de referência e diminuam o número de infecções.
  • O melhor método para medir a conformidade com as práticas de higiene das mãos é usar a observação direta, que envolve observar e registrar o comportamento dos colaboradores quanto à higiene das mãos e ao seu ambiente de trabalho dentre os cinco momentos:

1.Antes do contato inicial com o paciente ou seu ambiente

2.Antes de um procedimento limpo/asséptico

3.Após o risco de exposição a fluidos corporais

4.Após tocar um paciente

5.Após contatos com superfícies próximas ao cliente

  • As organizações devem considerar pedir que os pacientes (e suas famílias) meçam a conformidade dos colaboradores com as práticas de higiene das mãos, garantindo empoderamento ao mesmo.

 

Treinamento sobre higiene das mãos

Diretrizes:

  • O treinamento sobre higiene das mãos é multimodal e abrange a importância da higiene das mãos em:

1) prevenir transmissão de microrganismos,

2) fatores que influenciam o comportamento de higiene das mãos,

3) técnicas de higiene adequada das mãos.

4) Momentos para higienização das mãos

 

Diretrizes de prevenção e controle de infecção

  • O desenvolvimento e a implementação de diretrizes abrangentes de prevenção e controle de infecção reduz os riscos de infecções associadas ao atendimento de saúde e contribuem para a segurança do paciente.
  • Os padrões incluem critérios sobre práticas de higiene das mãos; precauções adicionais; técnicas assépticas ao realizar procedimentos invasivos e manusear produtos injetáveis; uso de EPI adequados; manuseio de itens contaminados.

 

Taxas de infecção

Diretrizes:

  • O Hospital Santa Marta rastreia infecções associadas ao atendimento de saúde, analisa as informações para identificar surtos e tendências, e compartilha essas informações com toda a Instituição.
  • Os colaboradores que estão bem informados sobre as taxas de infecção geralmente estão bem mais equipados para prevenir e gerenciar infecções.
  • Além dos colaboradores e dos prestadores de serviços, a organização também mantém a alta administração atualizada sobre as taxas de infecção e as questões de prevenção e controle de infecções associadas.

Reprocessamento

Diretrizes:

  • O reprocessamento inclui limpeza, desinfecção e esterilização, e o nível de reprocessamento usando depende do risco de infecção associado com o uso dos dispositivos/equipamentos.
  • O monitoramento das etapas de reprocessamento ajuda as organizações a identificar áreas de melhoria e reduzir as infecções associadas ao atendimento de saúde.
  • Estes são alguns exemplos de métodos para medir a eficácia do reprocessamento: monitoramento da qualidade da água e função de lavagem; medição de resíduos orgânicos, adenosina trifosfato (ATP) e contagem bacteriana total.
  • As organizações reprocessam os dispositivos/equipamentos de acordo com as instruções dos fabricantes.

 

Práticas seguras para uso de medicamentos injetáveis

Diretrizes:

  • A Organização Mundial da Saúde recomenda uma estratégia em três partes para práticas seguras no uso de medicamentos injetáveis: mudar o comportamento do paciente e dos trabalhadores de saúde; garantir a disponibilidade de dispositivos de injeção seguros; e gestão segura e adequada de resíduos.
  • Eliminar o uso de medicamentos injetáveis desnecessários é a prioridade mais alta para evitar infecções associadas a este procedimento.
  • Quando o medicamento injetável é clinicamente indicado, as melhores práticas de controle de infecção recomendam um dispositivo novo e de uso único para cada aplicação e para a reconstituição de medicamento.
  • As seringas com recurso de prevenção de reutilização (ou seja, autodestivação) oferecem o mais alto nível de segurança.