JULHO VERDE: saiba mais sobre o Câncer de Cabeça e Pescoço.


Última atualização: 28/07/2022 12:05:53

No Mês de Prevenção de Câncer de Cabeça e Pescoço, intitulado Julho Verde, fica o alerta: No Brasil, até o fim deste ano, cerca de 75 mil pessoas serão diagnosticadas com a doença.  Os dados são do INCA e revelam, ainda, que 60% dos pacientes terão diagnóstico tardio, o que compromete o tratamento e pode ceifar vidas.        

 

Conscientizar sobre os fatores de risco evitáveis, sinais e sintomas são essenciais para o tratamento resolutivo, além de minimizar as chances de mutilações graves que comprometem funções vitais dos pacientes, como a fala, respiração, alimentação, visão, audição e cognição.

 

É o que explicam os cirurgiões de cabeça e pescoço do Hospital Santa Marta (HSM), Dr. Juliana Almeida e Dr. Pedro Tolentino. “A maior parte dos cânceres são diagnosticados na faringe, laringe, tireoide e na boca. São fatores de risco evitáveis, como o consumo de bebidas alcoólicas, tabaco, narguilé e cigarros eletrônicos, aos quais têm sido populares entre os jovens”, pontuam.

 

Outra recomendação dos doutores Pedro e Juliana é se vacinar contra o HPV e fazer uso de preservativo durante o sexo oral. Neste sentido, os especialistas ensinam a observar feridas na boca que não cicatrizam, sangramentos, caroços, verrugas, dor ou dificuldade para engolir. “O ideal é fazer um check-up para avaliar como está a saúde.  Caso haja o diagnóstico, o tratamento precoce é essencial para salvar a vida”.

 

O tratamento do câncer de cabeça e pescoço pode ser feito  por meio de cirurgia, imunoterapia, radioterapia e quimioterapia. As técnicas podem ser realizadas isoladamente ou combinadas, a depender do tipo e do estágio da doença.

 

“Trata-se de uma abordagem feita por uma equipe multi e interdisciplinar, que envolve fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros, psicólogos, fonoaudiologistas, oncologistas, dentre outros. O propósito é conduzir o paciente à breve recuperação, com todas as alternativas da medicina disponíveis”, finaliza o Dr. Pedro Tolentino.

 

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